Único técnico a conquistar um título na Seleção do Iraque, o brasileiro Jorvan Vieira, nascido em Duque de Caxias, participou do programa Grenal Futebol Clube com Alex Bagé e contou sua história de vida e a idolatria no após após o título.
Disputa entre Xiitas e Sunitas
A primeira situação para trabalhar com aquele grupo de atletas, principalmente a parte psicológica: “Os jogadores tinha familiares nessa guerra e muitos chegavam abalados para treinar. Era claro que se aparecia no campo estas situações”, conta Jorvan. Os jogadores não faziam as refeições de maneira conjunta devido a disputa religiosa. “Tive que fechar o refeitório e obrigá-los a isso”.
O título da Copa da Ásia em 2007
O apito final foi emocionante. Saber que o Iraque utilizou aquele momento como um ponto de paz e festa durante o conflito me tocou. Foi muito difícil dormir depois com a adrenalina do momento. Eu fui escolhido como um dos embaixadores da paz pelo governo iraquiano, relembra.
Estádio com seu nome
O governo iraquiano não me contou do evento e me levou ao estádio em Karbala, no Iraque. Foram 45 mil pessoas que me recepcionaram. Eu só consegui sair do local 4 horas depois. Eles me abraçavam e beijavam depois de agradecer a conquista e aquele período de paz. Aquele momento foi inesquecível.
Encontro com Papa Bento XVI
Ele me chamou pouco tempo depois do título (da Copa da Ásia em 2007) e nós conseguimos cumprir o encontro dois anos depois, em 2009, em jogo contra a Seleção do Mundo. Eu enfrente Guardiola e Ancelotti. Foi bem difícil (risos), brinca Jorvan.
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