Você termina uma competição na Jordânia e viaja à Coreia do Sul para a preparação de outra. Faz escala na Tailândia e, no momento em que liga o celular, chegando no aeroporto, recebe uma mensagem da esposa, dizendo que seu irmão foi morto na guerra decorrente em seu país. Atônito, com o telefone ainda na mão, você cai. Seus companheiros te ajudam a se levantar. Você é perguntado se quer voltar para casa e responde que não, que o que aconteceu já passou e que prefere continuar com o grupo, jogando futebol.
A situação soa remota, inusitada. Não para os atletas da seleção do Iraque. O exemplo contado ocorreu com Noor Sabri, goleiro e sub-capitão do time em 2007, entre a Copa do Oeste da Ásia e a Copa da Ásia realizadas naquele ano, mas poderia acontecer com qualquer um deles. Quem conta a história é Jorvan Vieira, treinador da equipe à época, que virou ídolo dos iraquianos após conquistas importantes em duas passagens pela seleção. Destaque para o título da Copa da Ásia de 2007, com Sabri no gol: a taça mais importante da história do Iraque.
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